Reza o velho ditado que "a vida dá muitas voltas" e a de Hélio Pontes não é excepção à regra. Apesar de ter deixado a sua terra natal para rumar até à vizinha ilha de São Miguel onde frequentou e concluiu um curso técnico profissional, o atleta mariense nunca deixou de praticar voleibol tendo representado o Clube K (Divisão A2) e a Associação dos Antigos Alunos (já esta época na 2ª Divisão - Zona Açores).
Em Dezembro último, antes de se deslocar à Dinamarca onde gozou o periodo de férias de natal junto da sua companheira e família, efectuou uma pesquisa de forma a adquirir conhecimento sobre o voleibol nórdico e claro se haveria algum clube perto da "sua" zona onde pudesse "bater umas bolas".
Enviou uns E-Mails, recebeu de volta os horários dos treinos e depois de já estar na Dinamarca, compareceu à primeira sessão do Marienlyst.
Segundo Hélio Pontes, as diferenças para com o voleibol português são muitas. Isto a começar pelas condições de trabalho (há pavilhão específico para competição, pavilhão específico para treino, equipamento de treino até restaurante).
A título de curiosidade, fica o registo que os tri-campeões nacionais contam, actualmente, no seu plantel apenas com dois atletas estrangeiros sendo os restantes elementos todos de nacionalidade dinamarquesa.
A próxima época só tem início a 1 de Agosto e apesar de estar em aberto a possibilidade, ainda é cedo para afirmar se Pontes fará ou não parte da equipa de voleibol do Marienlyst. Até lá, faz trabalho de ginásio duas vezes por dia de modo a que, dentro de duas semanas, se possa apresentar em melhores condições fisícas nos treinos da formação nórdica. Foto: Direitos Reservados
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