segunda-feira, maio 14, 2012

Marienses perde mas deu réplica ao já campeão Matraquilhos.


A equipa do CD “Os Marienses” saiu derrotada do encontro frente ao campeão Matraquilhos FC depois de ter estado a vencer por três bolas a zero. O pouco público presente no pavilhão – fruto do magnífico dia de sol em Santa Maria – presenciou um dos melhores espetáculos desta Série Açores, emotivo e com incerteza no marcador até ao final.
O jogo começou morno. O primeiro lance de perigo para as balizas surgiu ao minuto 6 numa insistência de Dino Puim que levou a melhor sobre 3 adversários mas depois, em posição privilegiada, chutou ao lado.
Ambas as equipas chegaram às 5 faltas muito cedo e Cláudio Reis fez de livre directo o primeiro à passagem do minuto 7.
No minuto seguinte, o mesmo Cláudio Reis atirou ao lado na sequência de um rápido contra-ataque.
Ao minuto 16, a equipa da casa dilatou a vantagem por Milton Carreiro. Um remate à entrada da área, no corredor central, que desviou num defensor e traiu o guardião forasteiro.
À entrada do minuto 15, mais um livre de 10 metros, desta feita para os visitantes, que Fábio Raposo desperdiçou atirando ao poste.
No minuto seguinte foi a vez de Dino Puim atirar também ele ao lado na marcação de outro livre de 10 metros.
O minuto 16 foi mesmo um minuto louco onde de tudo aconteceu. Na resposta ao remate de Dino Puim, Nuno Pedro negou o primeiro aos visitantes com estrondosa defesa num remate à queima roupa. Na reposição de bola em jogo, nova falta a favorecer os da casa que levou novamente Cláudio Reis para a marca dos 10 metros. O pequeno grande jogador fez o segundo da conta pessoal e o terceiro da sua equipa. Nove segundos depois, os forasteiros reduzem por Fábio Raposo. Ainda no mesmo minuto, Nelson Silva fez o segundo da sua equipa na conversão de mais um livre de 10 metros.
Um minuto depois, foi a vez de Gilberto Rodrigues repôr a vantagem de dois golos ao converter novo livre de 10 metros.
Ninguém conseguia pôr calma no encontro e a dois minutos do fim do primeiro tempo, os Matraquilhos reduzem para 4-3.
Segundos depois o 4º livre de 10 metros para os da casa. Gilberto Rodrigues desta vez atirou por cima.
A sete segundos o apito tempo ainda para Nuno Pedro evitar o empate em cima da linha de golo.
O conjunto mariense ia para intervalo a vencer com toda a justiça mas com uma vantagem que pecava por escassa.
O segundo tempo foi quase uma cópia fiel do primeiro. O primeiro lance digno de registo coincide com o quarto golo dos visitantes, já estavam decorridos quase 8 minutos. Um remate de muito longe que Nuno Pedro não viu partir por entre as várias pernas que povoavam a sua área.
À passagem do minuto 29, Milton Carreiro dispôs de soberana oportunidade mas atirou cruzado ao lado com apenas o guarda-redes pela frente.
A formação mariense colocou-se novamente em vantagem a 7 minutos do Fim. Assistência de Nuno Pedro num lançamento de baliza, com Dino Puim a desviar, na passada, para o fundo das redes contrárias.
A equipa da casa espreitava agora o contra-ataque e jogava com um olho no relógio mas a 4 minutos do fim, o veterano Toni repôs a igualdade deitando por terra a estratégia mariense.
Trinta segundos depois, o mesmo Toni viu o segundo cartão amarelo e deixou a sua equipa a jogar com menos um jogador. Ninguém queria perder e os marienses tinham 2 minutos para passarem novamente para a frente do marcador.
A eleger um momento chave na partida, teria de ser o golo que consumou a reviravolta, faltavam jogar menos de 3 minutos. Em inferioridade numérica, os terceirences ganharam a bola em linhas avançadas e desferiram mortífero contra-ataque que culminou no seu 6º golo. Pela primeira vez os campeões estavam em vantagem. Um golo muito festejado pelo banco matraquilhense.
O conjunto mariense acusou muito o golo, pelas circunstâncias em que foi obtido mas ainda em superioridade numérica, Gilberto Rodrigues podia ter feito novo empate.
Segundos depois de terem novamente a equipa completa, Fábio Raposo dilata a vantagem na transformação de (mais) um livre de 10 Metros. Nuno Resendes ainda defendeu o primeiro remate de Fábio Raposo mas na ressaca, Carlos Rui, perante a passividade da defensiva mariense, fez mesmo o golo. Golpe de misericórdia nas aspirações marienses.
Em desespero de causa, e a jogar com guarda-redes avançado, os marienses sofreram novo golo, em contra-ataque, apenas alguns segundos depois.
A 3 segundos do fim, mais um livre de 10 metros e novo golo para os forasteiros fixando o resultado em 5-9.
A formação mariense fez um dos melhores jogos nesta Série Açores e esteve a vencer o ilustre adversário até 4 minutos do fim. Acabou derrotada por números exagerados e quem não reflectem o jogo jogado mas sim, mais uma vez, a falta de traquejo e de experiência nestas andanças.

16ª Jornada (12 Maio)
Casa da Ribeira 4-8 CE Vila Franca do Campo                     
Rabo Peixe 12-2 Madalena FC                  
Capelense 5-4 Posto Santo                       
CD Marienses 5-9 Matraquilhos FC                        
União Praiense 3-0 Fayal Sport Club

17ª Jornada (19 de Maio)
Fayal  Sport Club x CD Marienses
Matraquilhos FC x Casa da Ribeira
CE Vila Franca do Campo x Rabo Peixe
Madalena FC x Capelense
União Praiense x Posto Santo

Classificação - AQUI
Foto: Arquivo DM

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