domingo, maio 31, 2009

Jorge Vicente condecorado em Toronto

Com um percurso invejável para qualquer jogador de hóquei em patins, Vicente recebeu a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico, uma forma de reconhecimento por ter levado o nome dos Açores muito longe, desde dos nacionais até aos mundiais, quer como jogador quer como treinador.

O que significa receber a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico?
Representa o reconhecimento da minha carreira desportiva. Para um miúdo que saiu do meio do Atlântico (ilha de Santa Maria) aos 15 anos e fez o percurso que fiz, além do orgulho pessoal, penso que ajudei para que os Açores fossem falados nos meios desportivos da modalidade do hóquei em patins.

Estava à espera desta homenagem por parte do Governo Regional dos Açores?
Não estava. Quando praticamos desporto, quer seja como jogador ou treinador, tentamos alcançar o máximo possível e não estamos à espera de reconhecimentos estatais. Neste caso é com muito orgulho e satisfação que recebi a notícia da condecoração.

Conta com um currículo onde possuiu vários títulos, nacionais, europeus e mundiais, como jogador, treinador e não esquecendo os dois terceiros lugares em mundiais como seleccionador. Na altura o que sentiu ao conquistar estas proezas?
Basta dizer que quando parti num avião em 1962, com 15 anos, leva a ideia de querer ficar no Benfica, nem que fosse o pior jogador. Foi com muito trabalho que consegui impor-me e, no meio de tantos praticantes – não só a nível nacional como europeu e mundial – ser considerado um dos jogadores de elite, claro que mexeu com o orgulho pessoal e deu-me muita força para trabalhar e tentar alcançar cada vez mais títulos pelas equipas que representei, que também foram títulos pessoais.

Saiu muito novo de Santa Maria para ir para continente jogar no Benfica como júnior, como viveu esta experiência?
Em Santa Maria, estudávamos e e praticávamos muito desporto. Recorde-me que jogava futebol, andebol, basquetebol e o hóquei em patins, modalidade que enverguei pela oportunidade que surgiu. Representei o Clube Asas dos Atlântico, e vim realizar um torneio em São Miguel e um na Terceira, com equipas seniores e penso que foi ai que “dei nas vistas”. Penso que a partir dai foi o motivo que levou ao surgimento de um convite para ir a Lisboa prestar provas e as coisas foram-se desenrolando e consegui lá chegar.

Depois de uma carreira como jogador recheada de títulos, passou a treinador, como foi esta fase?
É um continuar a exercer dentro da modalidade que abraçamos e gostámos. É o colocar toda a experiência que adquirimos, não só como jogadores mas também o que aprendemos com os treinadores que tivemos. Penso que é mais importante obter o conhecimento e experiências dos treinadores que nos treinaram do que tirar propriamente um curso.Foi tudo uma progressão desde de 1962 até há cerca de dois anos, onde consegui, com muita satisfação atingir os objectivos com que me determinei a alcançar.

Ter estado na frente da selecção de Portugal de Hóquei em Patins, por duas vezes – 1986 e 1999 - foi uma responsabilidade acrescida e difícil?
Não porque quando chegamos a seleccionador já temos um certo prestígio e os jogadores se reconhecem em nós a capacidade de termos sido treinador e de jogador, ajuda muito mais. E, só tive a infelicidade de não ganhar um título Mundial porque na altura a Itália foi muito forte e no outro foi a Argentina que venceu. Mas de qualquer forma é sempre o culminar de uma carreira, porque na minha opinião qualquer jogador pensa realizar uma carreira e atingir a selecção nacional. Eu consegui isso e com títulos. Depois como treinador almejamos sempre chegarmos a seleccionador e consegui. Fiquei em terceiro lugar nos dois mundiais e é uma boa experiência para recordar e contar aos filhos.

Como analisa o hóquei em patins actualmente?
Com uma certa preocupação porque se nota muito que neste momento o hóquei está a perder alguma visibilidade. Costumo dar o exemplo de, em criança no meio do Atlântico, numa ilha como Santa Maria, o que nos fazia praticar o hóquei eram as referências dos jogadores que ouvíamos na rádio. Recordo que em casa era uma luta com o meu irmão mais velho porque ele gostava de música e queria ouvir os relatos dos jogos de hóquei e havia sempre um conflito.

E ia à procura de quê?
De ouvir falar dos meus ídolos, que na altura eram o Fernando Adrião, o Livramento, o Cruzeiro, o Lisboa. Portanto, eram todos estes jogadores que nos “enchiam a cabeça”, que faziam-nos imaginar muitas coisas.Na minha opinião, até há pouco tempo a modalidade viveu destas referências porque a nível nacional o hóquei era uma modalidade que era querida pelos espectadores. Logo a seguir ao futebol era o hóquei em patins. Neste momento e pelo controlo, quase absoluto, pelas televisões com o futebol, modalidades como o hóquei em patins estão a perder evidência e hoje em dia se não aparece na televisão, com toda a certeza que a modalidade perde.

Na sua perspectiva o que é necessário fazer para esta visibilidade voltar?
É difícil. Ser mais visto até pode-se conseguir através de uma federação mais forte, que consiga impor os seus desejos junto dos canais televisivos. Por exemplo, do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, transmitir um jogo por semana. Seria um factor imprescindível, como acontece com o futsal que apareceu há 2/3 anos e o hóquei deixou-se ultrapassar. Por outro lado compreendo era falha porque e, reportando a 1960/70, o hóquei era das poucas modalidades que conseguia ganhar títulos a nível europeu e mundial. Era uma satisfação para todos os portugueses. Hoje com a evolução das modalidades o ser campeão europeu – não digo que seja uma banalidade – mas é uma coisa mais natural. O sentimento que as pessoas tinham nos tempos antigos é diferente e dificulta mais a imposição do hóquei em patins.

Como avalia o hóquei em patins nos Açores?
Infelizmente sempre houve grandes dificuldades. Primeiro era com o material e outras vezes é a modalidade não conseguir impor-se. Lembro-me que um dos motivas que gostava de vir a São Miguel era porque existiam seis equipas de hóquei, um campeonato e jogadores já com grande valia. No entanto, muitos jogadores emigraram, os clubes tiveram dificuldades e neste momento são muito poucos. Um campeonato entre as ilhas está paralisado. Temos o Santa Clara que tenta manter-se na 2ª Divisão, mas nunca houve um investimento forte em termos de quantidade para que saísse um pouco a qualidade do jogador açoriano.Portanto, ainda há muito trabalho para ser feito na formação para que se alcance bons jogadores açorianos e que as equipas dos Açores têm melhores resultados. Isto com excepção do Candelária que tem um plantel profissional, mas com pouco atletas da região.Isto é um contraste. Sabemos que o Governo Regional apoia várias modalidades, nas diversas ilhas, tal como a Madeira faz e fui o treinador que subiu o Portosantense à 1ª Divisão e infelizmente tem de ser com jogadores de fora. O importante seria conseguir uma forma de tentar incutir no jovem açoriano uma maior quantidade na prática do hóquei em patins, para que fosse possível realizar estes campeonatos, como faz o Candelária ou o Santa Clara, mas com 80 por cento com jogadores açorianos.

Neste seu longo percurso gostava que destacasse os melhores e os piores momentos.
Os piores momentos é quando se perde, mas em 1999 no Mundial, custou-me muito porque fomos eliminados em penaltis. No final da série de cinco estávamos a ganhar por 1-0. A Espanha foi marcar o último e se falhasse éramos nós que passávamos, mas os espanhóis marcaram e igualaram. Na nova série falhámos e foi uma desilusão muito grande.Motivo de satisfação, claro que qualquer título, não só pelos clubes como pela selecção e campeonatos do mundo. É sempre a primeira recordação, é como o primeiro amor. Em 1968, no que é hoje o Pavilhão Rosa Mota, completamente cheio, ter sido campeão pela primeira vez e neste caso um açoriano, senti naquele momento muito orgulho e é com grande alegria que recordo aquele Campeonato do Mundo.
Dois títulos Mundiais e Europeus
Jorge Vicente nasceu em São Miguel e aos três meses foi viver para Santa Maria, onde permaneceu até aos 15 anos.Durante a sua adolescência praticou vários desportos, destacando-se na modalidade de hóquei em patins. Em Setembro de 1962 saiu de Santa Maria para Lisboa contratado pelo Benfica ainda júnior. Dois anos mais tarde sagrou-se campeão e subiu à categoria de sénior, onde foi por sete vezes campeão Nacional. Nesta altura representou também a Selecção Nacional onde foi campeão Europeu nos anos de 1971 (final em Lisboa), 1973 (final na Alemanha). Foi igualmente campeão do Mundial em 1968 (final no Porto) e no ano de 1974 (final em Lisboa). Deixa o Benfica em 1974 e no ano seguinte segue para Itália, para o Corradini, conquistando um título nacional. De regresso a Portugal abraçou a carreira de treinador, tendo passado pelo FC Porto, Benfica e Óquei de Barcelos, ganhando duas Super Taças, em 1991 pelo FC Porto e em 1999 pelo Ó. Barcelos.
Como reconhecimento do seu trabalho foi chamado a comandar a Selecção Nacional por duas vezes, em 1986, no Campeonato do Mundo do Brasil, e em 1999, no Mundial de Espanha onde obteve o 3º lugar em ambos.
Entrevista: Susete Rodrigues/Jornal Açoriano Oriental / Fotos: LF

18 comentários:

Anónimo disse...

Este é o maior orgulho e o maior feito e reconhecimento que Santa Maria teve em 2009, porque a alta condecoração honorífica que este multi-campeão recebeu, também é uma homenegem à terra, que o formou como pessoa e cpmo atleta. Também foi uma alta homénagem que se despoletou com uma candidatura a pertir de Santa Maria, cuja ideia, tramitação e processo documental foi elaborado pelo Professor José Melo que, tendo sido lançada em nome da orgenozação da Gala do Desporto Mariense, um grande evento que se cimentou em Terras de Gonçalo Velho, em parceria com a Câmara Muniicipal Local, sob a iniciative de um grupo de amantes do desporto oriundos da sociedade civil, tendo à cabeça o Zeca Valente, o José Melo e o Humberto Borges.
Santa Maria deve orgulhar-se, porque está de parabésns, tendo o seu nome sido bem falado e divulgado além fronteiras.
P.Tomé

Anónimo disse...

Como se comprova, o desporto em Santa Maria, não começou ontem, e no passado tem muitos exemplos da sua força e riqueza, como é o caso da produção do MAIOR ATLETA DE TODOS OS TEMPOS NOS AÇORES, detentor de um palmarés nacional, europeu e mundial, que nem o Eusébio conseguiu.
Felizmente que alguns clubes e associações têm demostrado uma dinâmica de formação, promoção de competições e dinamização despportiva na ilha, que dá continuidade à riqueza que esta ilha tinha no passado.
Que o grande Jorge Vicente, simbolo do despoorto mariense e de elevado reconhecimento Regional através dos mais elevados órgãos da Autonomia, sirve de incentivo para sairem novos campeões de Santa Maria.

L.Figueiredo

Anónimo disse...

O Jorge Vicente é sem dúvida de costela, formação e raça mariense, que se distinguiu e levou o nome de Santa Maria fora de portas.
Tal como sugeriu o José Melo, com a iniciativa do grupo da Gala do Desporto, e com o apoio do GD.Gonçalo Velho, clube onde jogou este campeão, do ASAS, clube onde se formou em Hóquei-em-patins, e de outros clubes, associações e pessoas singulares, agora maais do que nunca o nome deste CAMPEÃO, deverá ser ligado indelevelmente a Santa Maria, com seu nome atribuido ao Pavilhão do Complexo Municipal da ilha.
É uma questão de justiça e de dever de Santa Maria.

R.Melo

Anónimo disse...

Aqui está mais um exemplo de que parece que as mais altas instâncias dos Açores e de Portugal, pois O Jorge já tinha sido homenageado pelo Governo Portugês, dão mais valor "aos nossos" do que os governantes da casa.
Desafiamos este Blog que se revela como o espaço de maior divulgação de promoção do desporto da ilha, fazer eco da proposta do Senhor José Melo, e que este ilustre mariense conhecido pela sua luuta e frontalidade, não se deveria ficar por tentar convencer as cores do seu partido, nem só a candidata do PS, mas sim, nesta fase, ser mais verdadeiro, e junto com os parceiros da Gala, convidar a todos os candidatos a se comprometerem na ligação do NOSSO CAMPEÃO, ao pavilhao da câmara, pois qualquer um pode ganhar. Também aqui é preciso haver democracia, e não duvido que tanto o Carlos Henriques, como o professor Daniel, ou a senhora Adelaide, não hesitarão nesse acto de justiça, que só beneficia Santa Maria.
Fica o desafia e esperamos respostas.

H.Pimentel

Anónimo disse...

O nosso campeão do Mundo Jorge Vicente já recebeu no o Canadá, acondecoração com uma Insígnia Honorífica Autonómica de Mérito, distinção que orgulha e projecta nossa ilha. Desde que chegou aos açores, ainda em S.Miguel, já o vi no Bom Dia Açores, e numa entrevista que deu na Rádio Horizonte, tendo-o também visto na Avenida a RTP-Açores a fazer uma reportagem com ele,e na intrudução do Março, apresenta uma entrevista do Açoriano Oriental, na qual reitera o nome do seu clube de Formação ASAS e da sua terra de coração. Tal procura da comunicação social micaelense mostra a ENORME importância desta figura do desporto mariense, português e mundial. Soube também no local que, igualmente a TVI, já estive em contacto com ele para divulgar os seus grandes feitos desportivos.
Sendo este campeão formado em Santa Maria, e afirmando ele publicamente que só foi possível ser o que é porque cresceu e aprendeu no Asas do Atlântico que era uma potência do hóquei-em-patins naquela época, onde está a atenção espontânea da Rádio Local para com este grande campeão, que tanto projecta e enaltece o seu clube de origem?
Soubemos que só á última hora, antes da sua partida para o Canadá, e "quase de impurrão", lá acabaram por lhe fazer uma entrevista, que até foi bem conseguida.
À boa maneira mariense, dão mais atenção e valor aos de fora dos que são da casa? Ou será tacanhez de não estar informado sobre o que todos os outros órgão de comunicação sabem? O Jorge é um dos expoentes máximos e maiores valores, que deram grandeza histórica ao ASAS. Este clube está em dívida para com ele, devendo colocá-lo em lugar de destaque na sus galeria de ilustres. Nenhum clube nem ilha dos açores tem uma tão alta figura desportiva ligada a si.
Acho mesmo que, em vez de ser o José Melo e o grupo da Gala a conduzir e a insistir com o reconhecimento local do Jorge Vicente, deveriam ser o Asas e o Gonçal Velho, assim como os serviços do desporto.
Haja justiça e gratidão, meus senhores.
Não percebo esta vergonha e tacanhez grosseira:- esconder o que temos de mau, ainda compreendemos, mas não elevar o que temos de EXCELÊNCIA, é vergonhoso, pura burrice, falta de competência e até falta de visão política das entidades locais.
P.Silva

Anónimo disse...

Santa Maria e o desporto mariense estão de parabéns.
Confesso que não sabia que a nossa terra tinha tamanha lenda desportiva, É um estímulo para os jovens e um orgulho para a ilha

Parabéns aos proponentes e ao grande campeão Jorge Vicente

J.Pacheco

Anónimo disse...

Aqui temos Santa Maria no seu melhor.
É nas suas melhores memórias e glorias que assenta a riqueza de um povo.
Que esta alta homenagem ao nosso campeão sirve de exemplo para lançar Santa Maria para diante.

Ana Loura disse...

Estou feliz, mesmo muito feliz. Orgulhosa. Parabéns Jorge, parabéns para o José de Melo, o Zeca Valente, o Rui Melo, todos os que não baixaram os braços apesar do contra vapor e dos escolhos que MUITOS semearam. CONEGUIRAM!!!! Esperemos que agora aqui na Ilha a justiça, finalmente, seja feita e o Complexo desportivo tenha o nome de Jorge Vicente.

Anónimo disse...

O desporto de Santa Maria está de PARABÉNS!

Sou uma jovem e não me lembrava deste campeão formado em Santa Maria, mas o meu pai me falou que se ouvia muito o seu nome na rádio, e que o Benfica veio cá uma vez jogar e o Jorge fez um jogo que, nessa altura já deu nas vistas.

Parabéns aos organizadores da Gala do desporto, por nos mostrarem e fezerem justiça a esta grande glória mariense.

Santa Maria, felizmente voltou a ser falada mais alto e por bons motivos ao mais alto nível.

S. Nunes

Anónimo disse...

O Jorge Vicente é uma prova viva de que Santa Maria também pode fazer grandes campeões.

Os marienses deverão divulgar mais este grande nome ligado à nossa terra, que é sem dúvida um simbolo do despoeto desta ilha, sem igual nas outras ilhas, mesmomo as grandes.

Acho uma obrigação atribuir o seu nome ao pavilhão de Santa Maria, é mais do que justo.

Bruna Filipa

azoreanrunner77 disse...

parabens jorge vicente um exemplo de um grande desportista .

Ana Loura disse...

No meu comentário acima não referi dois nomes também essenciais neste provesso de reconhecimento do Jorge Vicente: o Labita e o Moniz. Que me perdoem´. Abraços da Ana

Anónimo disse...

A Câmara Municipal de Vila do Porto e o grupo da Gala do Desporto, em boa hora fizeram revitalizar a históris e as memórias do rico desporto do passado, trazendo à ilha já muitas figuras desportivas de outrora, tendo como expoente máximo o nosso campeoníssimo Jorge Vicente, que deverá ser exemplo para os muitos nossos jovens desportistas do presente, a praticar as diversas modalidades.
PARABÉNS JORGE VICENTE, SANTA MARIA TE AGRADECE POR TERES LEVADO SEU NOME MUNDO FORA.
N.Severino

Anónimo disse...

Parabéns ao Gonçalo Velho e principalmente ao Asas do Atlântico, por terem ao seu serviço e cdontribuido para a formação desportiva, de um grande campeão mundial, que orgulha Santa Maria, os Açores e Portugal.
R.C.

Anónimo disse...

Esta homenagem também colocou bem alto o desporto de Santa Maria, pois tem ligado a si, o maior campeão açoriano de todos os tempos, detentor de um palmarés invejável, que só um punhado de atletas de Portugal o conseguiram.
Li acima a pretensão de ligar o nome do Jorge Vicente ao pavilhão do parque de jogos de Santa Maria, o que concordo plenamente, devendo aa entidades locais o fazerem sem quaisquer reservas, devendo até orgulharem-se desse acto tão nobre e justo.
J.Costa

Anónimo disse...

Como sócio do Asas acho que deverá fazer uma homenagem ao Jorge, por ter sido uma das figuras, mais famosas da instituição, dando imenso pprestígio ao nosso Clube, pois ele sempre disse nas rádios e na RTP-Açores, que foi o CAA, que o lançou e o formou no hóquei-em-patins.
A foto deste grande cempeão do mundo, como justiça e fundamentalmente como orgulho e ganho para o Clube, deverá estar em lugar de destaque numa sala pública, referenciando a grandeza que foi aquela casa.
Fico à espera de ver.

Anónimo disse...

Força E PARABÉNS NOSSO CAMPEÃO, SANTA MARIA ESTÁ CONTIGO E SE ORGULHA DE TE TERES FORMADO COMO ATLETA E MUITO DA PESSOA QUE TU ÉS, AQUI NA NOSSA ILHA. A TUA CONDECORAÇÃO AUTONÓMICA PELO GOVERNO E ASSEMBLEIA REGIONAL FOI MUITO JUSTA, POIS TAMBÉM ÉS UM VALOR HUMANO DO NOSSO ARQUIPÉLAGO, E MUITO CONSTRIBUISTE PARA O SEU PRESTÍGIO NACIONAL E INTERNACIONAL. A IDEIA E INICIATIVA, E CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CANDIDATURA CONCEBIDA E ELEBORADA PELO SENHOR JOSÉ MELO, LANÇADA EM NOME E CONCORDÂNCIA COM O GRUPO DA GALA DO DESPORTO, FOI MAGNÍFICA, TENDO NÃO SÓ O JORGE, MAS A ILHA TODA GANHO COM ELA.
PARABÉNS AO PROFESSOR JOSÉ MELO, POR DEFENDER MAIS ESTE GRANDE VALOR DE SANTA MARIA, COMO JÁ NOS TEM HABITUADO A FAZER COM CATEGORIA E INSISTÊNCIA E AOS SEUS AMIGOS DA GALA, QUE COM MUITA PAIXÃO TEM FEITO MUITO PELA PROMOÇÃO DO DESPORTO DE SANTA MARIA.
ESPERAMOS VER-TE ESTE ANO EM SANTA MARIA, PARA OS MARIENSES MAIS UMA VEZ TE DAREM OS PARABÉNS E OS MERECIDOS AGRADECIMENTOS, POR SEMPRE EXPRESSARES A TUA LIGAÇÃO À ILHA.
R.SOUSA

Anónimo disse...

No ano passado tive a oportinidade e o previl´´egio de conhcer esse grande campeão europeu e mundial Jorge Vicente, e agora que conheci melhor o seu brilhante currículo, o que mais me impressiona e admiro é a grande humildade desse grande senhor, e a grande alegria e reconhecimento que mostrou nas suas conversas, por a Gala do Desporto o ter trazido à "sua terra de crescimeto, formação e coração", como referiu.
Esta humildade é de um grande homem, para além de um grande desportista sem igual nos Açores.
Orgulho-me de ter uma figura destas, ligada a Santa Maria, cabendo-nos a obrigação dar o devido destaque a esse grande nome, e ter a inteligência suficiente para com sua colaboração promover Santa Maria, no presente, como já foi conhecida no passado através deste "Santa Maria do Benfica", tão badalado e amado na rádios e jornais do continente.
A atribuição de seu nome ao pavilhão de Santa Maria, como sugeriu o Senhor José Melo,da euipa da Gala do Desporto com a concordância dos marienses, dos clubes onde jogou, e muitos mais apoios, não só será um acto de justiça e até de obrigação moral da Câmara Municipal, mas até um sinal de inteligência, dada a mais-valia que este GRANDE NOME, dá à ilha.
o CAMPEÃO JORGE VICENTE É UMA PUBLICIDADE CONSTANTE PARA SANTA MARIA E SEU DESPORTO EM GERAL, E QUANTO MAIS SE ESTREITAR E VINCAR ESSE NOME À TERRA, MAIOR SERÁ ESSA PROMOÇÃO.
E já agora aviso que não se atrasem marienses, pois já soube aqui em S.Miguel que ele foi contactado convidado para eventos e funções desportivas, havendo um grupo de apreciação à volta dele, para fazer render o seu prestígio, sabendo também que o professor Melo com o apoio da equipa organizadora da Gala, inteligentemente, em jogada de antecipação, elaborou uma candidatura à insígnia autonómica Regiioonal ímbatível, em nome de Santa Maria, ligando-o fortemente à ilha, quebrando outras intenções.
C.Sousa, P.Delgada