segunda-feira, junho 20, 2011

III Divisão Série Açores de Futsal 2011/12.

A Associação de Futebol de Ponta Delgada classifica decisão de “alavanca importante”. Já são conhecidos os clubes que vão integrar a recém-criada Zona Açores em futsal, inserida na III Divisão da próxima época. Ao todo vão ser dez as equipas, provenientes das três associações de futebol da Região, com Ponta Delgada e Angra do Heroísmo a ficarem com a maior fatia - quatro clubes cada uma, mais dois vindos da associação da Horta. De Ponta Delgada vem o Desportivo de Rabo de Peixe, actual campeão de São Miguel, CDE Vila Franca do Campo, segundo classificado, Capelense Sport Clube, repescado da III Divisão Série D, e o CD Marienses, campeão da ilha amarela. De Angra do Heroísmo foram seleccionados o campeão da Terceira, o Casa da Ribeira, Matraquilhos FC, União Praiense e Posto Santo. Quanto à Associação de Futebol da Horta, vêm o campeão da ilha, Fayal Sport Clube, e o Madalena, segundo classificado no torneio de apuramento. De fora ficou a equipa florentina do Fazendense, último classificado no referido torneio. A Zona Açores vai ter início em Janeiro do próximo ano, com a competição a desenrolar-se no sistema de todos contra todos a duas voltas e o campeão a subir automaticamente à II Divisão. Apesar do início tardio, os clubes açorianos vão disputar, a partir de Outubro, os jogos das respectivas associações, bem como a Taça de Portugal. “Futsal veio para ficar”.
Para José Araújo, vice-presidente desportivo da Associação de Futebol de Ponta Delgada e responsável pela modalidade, a criação de uma zona para clubes da Região é o sinal claro que “o futsal veio para ficar, desde que apareceu pela primeira vez em 2003/04”. O dirigente está ciente da maior responsabilidade que a existência da Zona Açores implica, mas acredita que será benéfico para a Região. “Se associarmos esta novidade com a subida do Operário à Iª Divisão, temos uma alavanca importante para o incremento do futsal”, afirmou. Questionado sobre se o número de equipas participantes pode vir a sofrer um aumento no futuro, José Araújo optou pela prudência: “Quando começámos esta discussão apontávamos para 12 clubes. No entanto os condicionalismos financeiros que existem actualmente levaram a que o número ficasse pela dezena de participantes, que penso ser o ideal para agora”. O dirigente alerta, no entanto, para a escassez de espaços para a prática da modalidade. “Penso que é algo que, no futuro, pode vir a ser resolvido. Há pavilhões, como o do Colégio do Castanheiro, que quando ficarem disponíveis vão dar uma ajuda importante para a formação e para o escalonamento de treinos”, refere.
Nuno Martins Neves/Arthur Melo - In AO

Sem comentários: