segunda-feira, abril 16, 2012

Marienses perdeu pela margem mínima diante do SC Capelense.

A equipa do CD “Os Marienses” deslocou-se ao recinto do segundo classificado, o Capelense Sport Clube, e saíu derrotada pela margem mínima somando assim a terceira derrota consecutiva.
À semelhança do que tinha feito na jornada anterior frente ao Desportivo de Rabo de Peixe, a equipa mariense entrou melhor no encontro. Sem acelerar muito, os marienses iam descobrindo espaços por onde jogar a bola, progredindo assim em direção à baliza contrária e colocando o adversário em sentido.
Ainda assim foi a formação da casa que chegou ao golo no primeira ocasião de que dispôs. O irrequieto Sérgio Melo, driblou o seu adversário directo, ganhou a linha de fundo e cruzou tenso para o coração da área onde nem Sérgio Nunes nem Nuno Pedro conseguiram afastar a bola. De primeira Hélder Medeiros atirou à trave para na recarga, a meias com o fixo mariense, colocar a bola no fundo da baliza.
A equipa mariense respondeu bem ao golo sofrido e dispôs de várias oportunidades para empatar a partida. Primeiro foi Dino Puim que ganhou em velocidade a três adversários e chutou para defesa para canto de Márcio Arruda. Depois Gilberto Rodrigues que apareceu solto nas costas da defensiva contrária mas só com o guardião pela frente atirou ao lado.
Em apenas um minuto Cláudio Reis dispôs de mais duas oportunidades para finalizar mas ambas esbarraram na muralha defensiva contrária.
Como quem não marca sofre – velha máxima do futebol que também se aplica ao futsal – a equipa da casa ampliou a vantagem estavam jogados 12 minutos. Na tentativa de ganhar a bola em zonas mais avançadas, a equipa mariense subiu as linhas e deixou espaço nas costas. Numa jogada rápida pelo flanco direito do ataque, a equipa micaelense foi deixando adversários para trás até ao remate de Rui Frazão que de pé esquerdo colocou a bola no ângulo superior direito da baliza à guarda de Nuno Pedro sem hipóteses para o guardião mariense.
A equipa do CDM repôs alguma justiça no marcador minuto e meio depois por intermédio de Dino Puim. Cláudio Reis descobriu o pivot mariense por entre a defensiva contrária com um passe no corredor central. De primeira o jovem pivot fez o 2-1.
O jogo atravessou depois uma fase menos boa para apenas ganhar emoção no derradeiro minuto da primeira parte. Numa bola que parecia perdida, o júnior Leandro não desistiu e depois de uma correria de quase 30 metros e de ângulo bem difícil, chutou cruzado em esforço mas pleno de sucesso fazendo o 2-2 com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo a equipa da casa subiu as linhas e causou mais dificuldades à formação visitante. Fruto da asfixia imposta pelo adversário e de algum cansaço, Cláudio Reis viu o segundo amarelo num lance perfeitamente desnecessário e deixou a equipa a jogar com menos um elemento durante dois minutos. Tinham-se jogado 4 minutos da etapa complementar.
Nesse período os marienses fecharam bem os caminhos para a baliza de Nuno Pedro e a equipa da casa não tirou partido da vantagem numérica.
Segundos depois, quando a equipa mariense já tinha todos os elementos em campo, chegou finalmente a equipa visitada à vantagem. Aproveitanto alguma apatia da defensiva mariense, e com alguma sorte à mistura, Hélder Pacheco, já dentro da área, desviou a bola de Nuno Pedro que, desamparado, nada pôde fazer.
Minuto e meio depois foi a vez dos marienses serem bafejados pela sorte ao verem a bola embater no poste com o guardião Nuno Pedro já batido.
A equipa visitante sentiu o golo e a expulsão e por poucas vezes fez perigar a baliza contrária.
Com 6 minutos para jogar, novo balde de água fria para as hostes visitantes. Grande penalidade assinalada a punir mão na bola de Dércio Enes. Os da casa não desperdiçaram soberana oportunidade e colocaram o resultado em 4-2.
Só depois a formação mariense partiu em busca de outro resultado. Primeiro foram os irmãos Puim que não se entenderam e a bola perdeu-se pela linha lateral quando já partiam em superioridade numérica para a baliza contrária. Depois foi Carlos Marques que em mais uma situação de 2 para 1, atirou cruzado junto ao poste mas pelo lado de fora.
A minuto e quinze do final, nova bola no ferro da baliza mariense.
Com 53 segundos para jogar, Milton Puim fez o 4-3, insuficiente para que os marienses pudessem festejar.
Apesar da derrota, o saldo é positivo. Os marienses ombrearam com o segundo classificado desta liga Açores e durante largos minutos foram mesmo superiores. A falta de eficácia na primeira parte e um reinício menos bom na segunda, a juntar à expulsão de Cláudio Reis, acabaram por ditar o resultado final.

A equipa mariense mantém ainda o 4º lugar da classificação.

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